
Meu barco em águas serenas navega
e o meu fumo funde-se com o nevoeiro
e nenhum dos meus sentidos me nega
quão feliz viaja este passageiro
Mas que ninguém tenha de mim inveja
pois a dor também cá mora
pois minha alma mais almeja
sabendo que um dia irá embora
Mortal! Eu que tanto a vida amo!?
que injustiça tem esta minha vida!
fruto que enfim tombará do ramo
Mas fica para ti alma querida
que nesse futuro amo e chamo
Este meu testemunho de vida!
fonte: poesia lusa
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