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segunda-feira, outubro 31, 2005

... only for you ...


"I have a special room in my heart,
Held only for you, dear one.
It.s a room where I can close my eyes,
And dream till the morn brings sun.



This special room is where I go
When my mind starts thinking of you.
It.s a place that only I know where,
My dreams and thoughts come true.



No one can enter, into this room,
For it.s you that holds the key.
And when I listen closely, I hear,
Come honney and be with me



My heart is filled with many rooms,
Some only meant for dreams.
Fantasy, ecstasy or a way to escape,
Let our minds flow like a stream.



So if someday, you enter my room,
It.s then that you will see,
A room of love and a heart that holds
More love than the deep blue sea. "


L U ...

domingo, outubro 30, 2005

... para ti...

AMO-TE...

«Algum dia eu haveria de entrar na normalidade dos que te amam. Amo-te. E dói escrevê-lo (que é pior, meu amor, do que dizê-lo). Amo-te, absoluta, impossível e fatalmente. E ouço, adolescente, uma música adolescente, para me lembrar de ti, porque lembrar-me de ti é lembrar-me que não consigo esquecer-te. E ouço música porque ouvimos música quando amamos, e tudo, no amor, é música, acústica da alma que se quer ser devorada, e, neste caso, dor (tão deliciosamente insuportável) de amar sem sequência nem expectativa de contrapartida, amar unicamente o puro objecto que desgraçadamente amamos. Isto é uma carta de amor, e é possivelmente ridícula (prova maior de que é, realmente uma carta de amor), ou porque perdi o hábito de as escrever, ou porque nunca tive a coragem de as enviar.

«Não percebes porque é que não te falo? Ainda não percebes que, na personagem que de mim eu enceno, não cabe a ameaça de uma derrota, a antecipação do desencanto, a sombra de um vexame? Não te falo, para não saber que o que eu te digo é apenas a forma contida de te dizer outra coisa, mas que essa coisa não é do teu mundo, nem do mundo que eu construí, nem do precário mundo que a nossa fragilíssima ternura mútua arquitectou. E tudo isto é literário, eu sei, mas – que queres? -, a literatura é o melhor de mim e é o melhor de mim que vive dentro da minha cabeça quando estou contigo.

«E depois, afastamo-nos. Beijo-te a correr, não sei se já reparaste, e quase fujo, porque sair do pé de ti é regressar ao que não és tu, o teu olhar e as tuas mãos, a tua alma e a tua voz, e isso, meu amor, transformou-se no insuportável intervalo entre dois encontros.

«Esta carta de amor é um excesso (e isso prova superiormente que é uma carta de amor): eu amo não a ideia de amar-te (durante muito tempo, eu julguei que era apenas isso), mas a ideia de perder-me no meu amor por ti. E mesmo amar-te é um excesso, porque tudo aconselharia que eu me limitasse a mitificar-te, que é a melhor forma de evitarmos enfrentar a realidade.

«Porque a realidade, aqui, é como uma dor difusa, tu sabes como é, um incómodo ainda não localizado, que progressivamente se vai definindo e acertando, até que, insuportavelmente nítida, a sua imagem se nos impõe como uma evidência. A minha dor é que eu comecei a amar-te, sem o saber, durante aquele breve período de tempo em que sair de casa era a promessa reconfortante de ver-te e falar contigo. Eu não sabia, repito, mas o tempo ajudou-me a definir essa pequena dor, tão secretamente pavorosa: cada vez que estou contigo (cada vez mais, meu amor, cada vez mais) é como se a minha vida se virasse do avesso. E é verdade, é cada vez mais verdade, que, quando penso nas coisas que ainda me falta fazer na vida, é em ti que penso. E tenho medo, como um animal que instintivamente foge do que sabe não poder atingir.

«Eu penso em ti, ainda mais do que te digo, e tu estás em tudo, mesmo quando não te penso, tu és a grande razão, o horizonte sem nome que constantemente se desenha na minha imaginação de mim.

«Há uns anos, este seria o momento de desmontar o discurso desta carta, de te mostrar os subtis mecanismos da alma e da máscara, de desdizer ironicamente o que já disse, de insinuar que, afinal, as-coisas-talvez-não-sejam-exactamente-assim. Mas as coisas são exactamente assim, e a carta, que poderia transformar-se num confortável exercício paródico, é, inevitavelmente, uma agonia e um embaraço. Esta carta é um acto de puro egoísmo, que eu até talvez nem tivesse o direito de praticar. É-te incómoda, necessariamente, e isso bastaria para que eu me abstivesse de a enviar, dentro de um envelope azul. Mas o azul fica-te tão bem, e as cores todas ficam em ti como tu ficas no mundo: exactamente.

«Mas, repito: esta carta é um acto de puro egoísmo, é como se não tivesse destinatário. E, no entanto, é preciso enviá-la, para que seja uma carta de amor, para que faça sentido como carta. Para que seja amor. Mas podemos imaginar uma saída elegante: para que possas conservá-la como pura carta de amor, quero eu dizer, sem o embaraço de saberes que ela te foi escrita por alguém que não amas, não a assino. Dou-te tudo: até a hipótese de esta carta não ter sido escrita por mim.

«(E não, esta carta não pode ter sido escrita por mim. És tu – em mim – que me faz escrever o que eu não escrevo. E isso é – de novo – o melhor de mim.)»

(António Mega Ferreira)

sexta-feira, outubro 28, 2005

Relógios atrasam uma hora no próximo domingo

Na madrugada do próximo domingo, dia 30 de Outubro, termina o horário de Verão. Os relógios deverão ser atrasados uma hora (às 03:00 serão 02:00), em cumprimento da directiva comunitária que rege a denominada Mudança de Hora e que afecta todos os Estados-membros da UE.

Ficando assim com mais uma hora para fazer o que nos der na Real Gana!!!!
Bom weekwnd!!

Aborto...


O Tribunal Constitucional (TC) vai anunciar hoje a sua decisão sobre a validade da proposta para a convocação de um referendo à despenalização do aborto, aprovada no final de Setembro na AR (Parlamento).

A decisão será divulgada após a reunião plenária do Tribunal Constitucional, que tem início de manhã e na qual deverá ser votado o acórdão de fiscalização da constitucional idade da proposta de referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).

Só nos resta aguardar pelo veredicto...

sexta-feira, outubro 21, 2005

Amor versus Solidariedade

Solidariedade não passa de ser o significado da concretização do Amor em géneros!

Bem para lá do horizonte, no horizonte contrário ao mar, onde o céu confunde-se com o monte e de onde o sol vem para nos despertar, bem lá longe, onde a vista não alcança, perderam-se vidas, perderam-se famílias, perderam-se casas, perdeu-se a alegria!
O mar, que lhes roubou tudo, saqueando, qual salteador, rouba agora as lágrimas de gentes sós.
Sem o sol! Sem consolo! Esse povo, lá de longe, varreu os sorrisos de todo o mundo.
Mas será que é necessário tudo isto para acordarmos?
Porque será que nunca reparamos de onde vem o sol?
Talvez seja por ainda estarmos a dormir quando tudo isso acontece! Eu, por exemplo, adoro acordar depois do sol. No entanto uma das experiência mais marcantes que eu já tive e que adorei ter oportunidade de a ter várias vezes, foi a de despertar antes do sol nascer e ir de encontro com a alvorada! Pegar na máquina fotográfica, pôr a mochila às costas, atar o cordão das botas, e começar a caminhada, rumos aos montes, de onde o sol vem e o céu se mistura, aos nosso olhos.
Ao sentir o fresco do sopro do sol consegue-se ter as imagens do oriente! Esse sopro traz os sorrisos belos, os olhares limpos e os gestos puros! Esse sopro é fresco porque também traz as guerras, as lágrimas, as angústias e a fome. Pena é que a maioria das pessoas, só sinta essa frieza nestas circunstâncias, quando a Natureza se enfurece e o Homem encontra a sua pequenez.

E a SOLIDARIEDADE?

Não acham que é uma palavra demasiadamente comprida e pouco cumprida?
Primeiro, Solidariedade, é a forma palpável de se demonstrar Amor! Numa sociedade em que “fazer amor” está intimamente, e somente, ligada à prática de relações sexuais, é lógico que se teria que arranjar palavra para ninguém entrar em conflitos de percepção!
No entanto quando praticamos solidariedade, estamos a fazer amor!
Quando praticamos caridade, estamos a fazer amor!
Quando praticamos generosidade, estamos a fazer amor!
Quando praticamos bondade, estamos a fazer amor!
Quando praticamos humanidade, estamos a fazer amor!
É pena que diariamente as pessoas troquem palavras belas por calão, em vez de trocar o calão por palavras mais belas… OOHHH!
E há tantas palavras belas na nossa língua. Além disso, criam-se palavras e mais palavra para se dizer a mesma coisa.
Decididamente a única vantagem que reconheço em tudo isso, é a riqueza que surge para se escrever.
Assim, a Poesia envolve-me com ainda mais, serenando-me diariamente e apontando-me novos rumos.

Façam AMOR…
o guarda de anjos

Ser feliz... é um dever !

A maior parte das pessoas é tão feliz quanto se dispõe a sê-lo...
Abraham Lincoln

quinta-feira, outubro 20, 2005

CCB a um passo de se fazer história


Finalmente é chegada a hora esperada por todos os que se interessam pelo nosso país, Portugal. Hoje no CCB, pelas 20:00 horas vai ser feita história! Estejam atentos....

quarta-feira, outubro 19, 2005

Liberdade...



"Amo a liberdade, por isso...
Deixo as coisas que amo livres...
Se elas voltarem é porque as conquistei,...
Se não voltarem é porque nunca as possui."
John Lennon

Viajar...


Cansei-me de viajar
Enterrei todos os meus versos na colina das caravelas
Agora o que eu quero é parar
Quero sorrir prás estrelas
Ver a luz das aves o voo do mar
Quero olhar as frases belas
E ver os ditongos na praia a nadar.

Cansei-me do vinho
Que ia beber à tua porta nas noites nuas
Agora o que quero é ficar no meu ninho
Quero sentir a pele na órbita das luas
E ver a chama do teu rosmaninho
Rasgar a loucura épica das ruas
Pois que é esse o fim do nosso caminho.

José Baião Santos

Sempre e Nunca

"Somos tão responsáveis por amar sempre,
Como o somos por nunca amar."

Jean de La Bruyère

sexta-feira, outubro 14, 2005

O âmago da nossa essência

"...E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre"
Miguel Sousa Tavares

quinta-feira, outubro 13, 2005

O nosso... problema de expressão!

Finalmente saiu na maior loja do mundo (internet) o novo álbum da Manelinha e do seu Clã.
A espera valeu a pena aliada à saudade de ouvir cantar na língua de Camões e... ao Vivo. Como ninguém, Manuela Azevedo junta a sua à nossa própria voz, num sublime sopro do coração para resolver o nosso... problema de expressão:

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Noites adormecidas na infinda querença dos teus braços...

"No me olvides yo me muero. Amor mi vida es sufrimiento. Yo te quiero en mi camino. Por vos cambiaba mi destino. Ay, abrázame esta noche aunque no tengas ganas prefiero que me mientas tristes breves nuestras vidas acércate a mí abrázame a ti por Dios entrégate a mis brazos. Tengo un corazón penando. Yo sé que vos lo está escuchando. Con mil lágrimas te quiero. Pasión sos mi amor sincero. Ay, abrázame esta noche aunque no tengas ganas prefiero que me mientas tristes breves nuestras vidas acércate a mí abrázame a ti por Dios entrégate a mis brazos"

Rodrigo Leão - Pasion

No Lago do Futuro


Meu barco em águas serenas navega

e o meu fumo funde-se com o nevoeiro

e nenhum dos meus sentidos me nega

quão feliz viaja este passageiro



Mas que ninguém tenha de mim inveja

pois a dor também cá mora

pois minha alma mais almeja

sabendo que um dia irá embora



Mortal! Eu que tanto a vida amo!?

que injustiça tem esta minha vida!

fruto que enfim tombará do ramo



Mas fica para ti alma querida

que nesse futuro amo e chamo

Este meu testemunho de vida!
fonte: poesia lusa

Life is made of journeys…


our job is to live those journeys…